«Amores Mortos»

Terminei agora há pouco a revisão gramatical e ortográfica de meu segundo romance. Amores Mortos é a biografia sentimental de um homem assombrado pelos fantasmas de amores perdidos. Por exigência das regras do concurso em que o inscreverei hoje, dia 30, ele está digitado em 221 páginas de A4, com fonte Times New Roman tamanho 12 e espaçamento duplo entre linhas.

O processo de criação de Amores Mortos foi bem menos complicado do que o de Praia do Sossego, a minha primeira obra do gênero. Em vez de levar nove anos para ser terminado, custou-me menos de nove semanas, incluindo três revisões. Em parte esta rapidez se deve à abordagem pelo «método quebra-cabeças», em vez do «método cebola», que usei para escrever o primeiro romance.

Amores Mortos e Praia do Sossego são duas obras muito diferentes no aspecto formal, embora tenham muitas semelhanças no tema e na filosofia de vida dos personagens. Não vou me alongar sobre eles, apenas direi que o mais antigo deles é uma obra mais próxima da poesia e mais voltada para a exploração psicológica dos personagens, com muitos trechos que transitam para o poema em prosa. Enquanto isso, o mais recente é uma obra de estilo mais direto e que emprega um ritmo narrativo mais claro (apesar de a história fazer mais ziguezagues do que em Praia do Sossego).

Se não obtiver sucesso enviando-o ao Prêmio SESC, vou enviá-la a outros concursos futuros, ao menos enquanto nenhuma editora se interessar.

SINOPSE:

Oswaldo narra alguns episódios de sua vida amorosa a um amigo nunca identificado, tentando explicar-lhe alguns traços mais polêmicos de sua personalidade, culminando em uma epifania de Jesus Cristo, durante a qual ele revira suas prioridades e tomara uma decisão que modificaria sua vida. As suas aventuras, ocorridas em seis diferentes cidades de uma Zona da Mata Mineira disfarçada por nomes falsos, incluem vários tipos de experiências afetivas e sexuais, que vão de paixões platônicas a sexo grupal, de atos de violência a gestos de desapego, de canalhices a episódios de altruísmo. Alguns, mais obcecados com auto-ajuda, identificarão uma importante «mensagem» no livro, apesar do teor fortemente erótico de algumas passagens, mas ele vai além disso, trazendo reflexões menos religiosas e mais filosóficas sobre a vida, sem necessariamente procurar ajudar ou ensinar coisa alguma.

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