Se um vampiro é mordido por um zumbi, nada de realmente bom pode acontecer. Mas o que realmente acontece vai depender de que tipo de vampiro falamos, e de que tipo de zumbi.
Comecemos, então, por definir ambos.
A) O Vampiro
- Vampiro da mitologia balcânica e eslava (vrykolakas, upyr e outros)
- Estes são os corpos de gente morta que se levanta da tumba e vai sugar o sangue dos vivos. As vítimas simplesmente adoecem e morrem. Não necessariamente viram vampiros também (só se forem gente de coração ruim). Eles fedem e apodrecem com o tempo. Não são imortais e muito menos bonitinhos. Também não são muito poderosos, tudo o que fazem é sair e entrar de sua tumba magicamente para sugar os vivos. Movem-se durante a noite apenas, ainda que o façam de maneira imperceptível aos vivos. Podem ser permanentemente pregados ao seu caixão por uma estaca de madeira e podem ser mortos por simples decapitação.
- Vampiros clássicos da literatura e do cinema (Carmilla, Dracula, Nosferatu)
- Esses são seres mágicos criados por uma maldição sobre o corpo de gente ruim que morreu. Ou pela maldição de gente ruim sobre seus inimigos. Não apodrecem e provavelmente não fedem (a não ser pelo mau hálito), mas são cadáveres frios. Chupam sangue para alimentar-se. Podem transmitir sua condição vampírica às suas vítimas mortas (transformam-se em “carniçais” ou enquanto vivas transformam-se em seus “serviçais”). Parecem ser imortais, ou pelo menos vivem longamente, e podem rejuvenescer quando bebem o sangue dos vivos. São bem poderosos: podem se transformar em morcegos e lobos (entre outros animais), podem infiltrar-se por gretas e buracos pequenos, são mais fortes que cinco homens, recuperam-se de grandes ferimentos (mas ficam com cicatrizes), possuem poderes psíquicos de hipnotismo e controlam animais de pequeno porte, mas razoável inteligência (como morcegos, cães, gatos, ratos, lobos, corvos e corujas), podem voar, podem hibernar. Seus movimentos são algo limitados, porém: não podem atravessar cursos de água, não podem sair à luz do dia, precisam dormir em um caixão que contenha a terra do cemitério onde foram enterrados. São também facilmente afastados por itens comuns: alho, cebola, água benta e crucifixos. Podem ser mortos pela simples exposição à luz do sol (em algumas versões), pela decapitação ou por uma grande estaca atravessada em seu peito (mas quem não morreria assim?).
- Vampiro da literatura e do cinema da segunda metade do século XX (“Inocente Mordida”, “Entrevista com o Vampiro”, “Garotos Perdidos”, “Luxúria de Vampiro”, versões mais recentes de “Drácula”, menos o “Drácula de Bram Stoker”, de F. F. Coppola)
- Seres mágicos criados a partir de gente viva pela ingestão de sangue amaldiçoado. Não fedem, não apodrecem, não envelhecem, podem disfarçar o mau hálito e em algumas versões conseguem ter corpo quente. Alguns até tinham vida sexual ativa. São imortais (ou vivem milênios), belos e imutáveis. Todo ferimento é curado e todo dano desfeito pela ingestão de sangue (a não ser ferimentos mágicos, em algumas versões). São muito poderosos: podem voar sem transformar-se, podem agarrar-se ao teto e andar pelas paredes (os vampiros clássicos também poderiam fazer isso, mas não eram exibicionistas), são muito fortes e não são afetados por armas que não sejam mágicas. Podem teletransportar-se (em alguns casos) e produzir telecinese (atrair objetos com suas mãos). Podem ficar parecidos com outras pessoas e imitar vozes. Transformações, porém, são usadas apenas para fugir ou para assustar. Seus movimentos são quase ilimitados: em alguns casos podem até sair à luz do dia (usando óculos escuros e loção protetora, ou uma roupa especial, como em “Blade: Trinity”), mas ainda são noturnos e precisam passar dormindo o dia inteiro (ou boa parte dele). Por algum motivo ainda odeiam alho e cebola (mas eu também odeio) e ainda são incomodados por água benta (irrita a pele) e pela cruz (o efeito é parecido ao de assistir 2Girls1Cup). Podem ser mortos por decapitação ou por qualquer pedaço de madeira (mas não fórmica) inserito em uma parte vital do corpo (mas eu não sei o que seriam partes “vitais” de alguém que não está vivo), o que inclui flechas, pedaços de madeira, balas de madeira, farpas de madeira e até… lápis (mas eles não são de fórmica, Buffy?).
- Vampiros de Crepúsculo e outras obras recentes
- São basicamente fadinhas góticas sem orelhas pontudas. Não fedem, não apodrecem, não envelhecem, não têm mau hálito, não são frios, têm vida sexual (costumeiramente mais ativa que a dos fãs) e… cintilam ao sol como a Sininho. Imortais, belos e chatos de doer. Acham que frequentar o ensino médio para sempre é uma coisa legal. Apesar de viverem milênios, casam-se “até que a morte os separe” e querem ter filhos logo depois das núpcias. Não se ferem fisicamente com frequência (e se curam, quando acontece), mas costuam magoar-se em seus sentimentos quando lhes são ditas palavras rudes ou não têm provas convincentes de afeto. Seus poderes são mais ou menos os mesmos dos vampiros pós-clássicos do século XX, mas eles evitam usá-los porque não querem de maneira alguma dominar o mundo, preferem viver escondidos. Embora não se transformem com frequência, parece haver uma preferência deles por se tornarem em gatinhos angorá com olhos azul-safira, cães Shar-Pei com línguas azuis, pombinhas brancas com olhinhos vermelhos ou hamsters da Mongólia. Podem surgir e desaparecer de lugares fechados em uma explosão de purpurina. Podem caminhar livremente e sabem dirigir. São difíceis de matar e difíceis de aturar.
B) O Zumbi
- Zumbi mitológico do folclore africano (Angola e Congo)
- O fantasma de um grande guerreiro que recebeu dos orixá poderes para ainda continuar lutando contra seus inimigos, em geral para vingar uma traição ou injustiça. Existirá enquanto o desejo de vingança existir em si. Não fede e não se decompõe (é um fantasma, não um morto-vivo), mas não é de maneira alguma uma coisa agradável de se ver. Mais poderoso que um homem vivo, pode ficar invisível (seu estado natural, aliás), entrar e sair de lugares fechados, não tem medo da morte (porque já morreu, dãã). Seus movimentos são, porém, limitados a lugares escuros, geralmente à noite. Pode ser exorcizado ou aplacado por sacrifícios.
- Zumbis do Vodu Haitiano ou do Hodu Americano
- Um homem vivo posto sob a servidão de um mago poderoso ou de uma bruxa, a fim de cumprir suas ordens. Existirá e lutará enquanto ainda estiver vivo e/ou enquanto o seu mestre tiver controle. Fede tanto quanto um homem vivo e sem banho há vários dias (a menso que o mestre tenha o cuidado de ordenar seu servo a se lavar). Obviamente vai envelhecer e morrer.
É menos poderoso que uma pessoa em condições normais (reações lentas, porque não pensa por si) e seus movimentos são limitados (vai somente aonde o mestre manda) e causam suspeita (braços estendidos, olhos vidrados, mudez, lentidão). Pode ser morto (como qualquer pessoa viva) ou libertado de sua escravidão. - Zumbis dos filmes de George Romero
- Corpos reanimados de mortos. Originalmente criados por algum tipo de contaminação (nem sempre explicada). Decompõem-se e fedem para cacete. Comem cérebros para aplacar “a dor, a dor da morte”, mas não sentem dor física. Aparentemente só os humanos são afetados. Seu grande poder é o de infectar outras pessoas vivas com um tipo de patógeno que também os transforma em zumbis. Os mordidos adoecem e morrem, então viram zumbis também. A não ser por esse poder, são ridículos: lentos, estúpidos, feios, fedidos… Seus movimentos são ilimitados, mas são lentos, desajeitados e fáceis de notar. Podem ser mortos com tiros na cabeça. Matar o zumbi nem sempre resolve, pois as partes restantes do corpo continuam contaminantes e podem infectar quem as toque. A cremação certamente mata o zumbi, mas em algumas versões a fumaça da fornalha levará o contaminante às nuvens e a maldição se espalhará quando chover.
- Zumbis de “Zumbilândia” e “Guerra Mundial Z”
- Corpos reanimados de gente morta ou de vivos que morreram em decorrência da contaminação. Não se sabe sua origem, mas parece haver uma bactéria ou vírus. Decompõem-se e morrem. Comem carne humana (o que reduz a possibilidade de suas vítimas também virarem zumbis). Infectam pessoas, mas não necessariamente os que comem. A infecção só parece funcionar se a pessoa mordida ou contaminada sobrevive para a doença se desenvolver. Seus movimentos são ilimitados, mas fáceis de ver. Podem ser mais fortes que gente viva. Conseguem correr! Morrem com tiros na testa ou desmembramento.
- Zumbis de “Resident Evil” e “Walking Dead”
- Experimentos científicos que deram errado. Pessoas viram monstros depois que morrem, ou enquanto ainda vivem. Decompõem-se, mas nem sempre fedem. Comem, mas não é claro o que comem, agora que viraram a maioria. Infectam, mas também são fortes e inteligentes. Toda a vida pode ser infectada, com casos documentados envolvendo cães, lobos, corvos e ratos. Movimentos ilimitados, mas lentos e fáceis de ver. Morrem do jeito que normalmente se mataria um humano, com a diferença que podem sobreviver a coisas que matariam um humano normal.
C) Zumbis Mordem
Zumbi da Mitologia Africana
- Um vampiro balcânico
- Nada acontece. Mordida de fantasma não causa nada.
- Um vampiro clássico
- Nada acontece. Mordida de fantasma, cara, entende?
- Um vampiro pós-clássico
- Nada acontece. É uma fucking mordida de fantasma!
- Vampiro de “”Crepúsculo”
- Algo acontece, O.K. Não há dano visível (é uma porra de uma mordida de fantasma, cazzo!), mas a visão apavorante de um grande guerreiro negro vestido em armadura e com a sua arma em riste (digo, em punho) provavelmente vai traumatizar o vampiro (ou fazê-lo apaixonar-se, nunca se sabe). Passado o choque inicial, o vampiro vai começar a refletir sobre o drama da opressão da raça negra e contemplará a possibilidade de aliar-se ao fantasma para combater inimigos comuns. A essa altura o leitor já estará anestesiado pela chatice e estará a ponto de se tornar um zumbi também (não do tipo africano).
Zumbi do Vodu
- Um vampiro balcânico
- O vampiro balcânico morde de volta e lhe tira o sangue, então volta para a tumba. O pobre zumbi, além da perda de sangue e suas consequências, se infecta com uma série de doenças infecciosas graves por ter mordido um corpo putrescente.
- Um vampiro clássico
- O vampiro certamente o morderá de volta (comida fácil, afinal) e é inclusive improvável que o zumbi tenha conseguido morder o vampiro. O vampiro possivelmente substituirá o mestre vodu como controlador do zumbi, caso o ache útil. Caso contrário, usará seus poderes para jogar o zumbi contra uma parede com tanta força que esta se quebrará em pedaços, assim como todos os ossos do corpo do zumbi.
- Um vampiro pós-clássico
- O vampiro o morderá de volta sem piedade. Mas depois, certamente, quererá ir atrás do mestre, que será também mordido, transformado em um “meio-sangue” e escravizado. O vampiro então se tornará presidente do Haiti (se for negro), ou a eminência parda do presidente.
- Um vampiro de “Crepúsculo”
- O vampiro fugirá de sua presença, abalado pela sua aparência inumana, então o seguirá por semanas, através das sombras, até descobrir o esconderijo de seu mestre. A essa altura o leitor já estará em torpor sonambúlico. Um conselho vampírico será chamado para discutir o problema da existência de zumbis, das mordidas de vampiros por zumbis e da possível relação sexual entre vampiros e zumbis. O leitor já estará perto do coma. Na Grande Guerra Vampírico-Zumbírica a seguir teremos um épico combate entre uma dúzia e meia de vampiros e alguns zumbis, em lados opostos de um campo nevado. Os zumbis então começam a tremer de frio, por falta de costume e não conseguem nem começar a lutar. O mestre é derrotado e recebe uma longa lição sobre o caráter nefasto de seus atos. Os leitores sobreviventes então acompanharão o romance entre alguns dos vampiros e alguns dos zumbis. Todos ficam felizes para sempre, principalmente os leitores.
Zumbi de George Romero
- Um vampiro balcânico
- Como estão ambos mortos, ambos arrancam nacos de carne um do outro, mas nada muda essencialmente. De qualquer forma, nenhum dos dois é atraente aos olhos do outro para ser mordido.
- Um vampiro clássico
- Como os dois estão mortos, não há implicações biológicas.
O vampiro provavelmente matará o zumbi com suas próprias mãos antes de ser mordido. - Um vampiro pós-clássico
- Idem para as situações acima. Mas o zumbi receberá sangue vampírico e talvez vire um carniçal. O vampiro se sentirá incomodado pela existência de zumbis e vai chamar seus aliados parra uma guerra contra a escória morta-viva. Os vampiros terão grande vantagem e provavelmente vencerão.
- Um vampiro de “Crepúsculo”
- O vampiro não será afetado, por ser mágico. Mas antes de perceber isso, sofrerá traumas e sintomas psicossomáticos compatíveis com a mordida de um zumbi em um humano. Depois de anos de terapia e de levar milhares de jovens leitores à letargia intelectual, ele finalmente superará esse trauma e um leitor escreverá uma fanfic intitulada “Fui um Zumpiro”, que venderá como água no deserto e virará filme, desenho animado, história em quadrinhos e uma linha de material escolar. O zumbi adquirirá a capacidade de cintilar ao sol.
“Zumbilândia” e “Guerra Mundial Z”
- Um vampiro balcânico
- Nada acontece ao vampiro. Nem ao zumbi.
- Um vampiro clássico
- Nada acontece ao vampiro. O zumbi será provavelmente destroçado pelo vampiro com as suas próprias mãos, pela insolência. Mas o vampiro não poderá fazer muita coisa quanto a isso.
- Um vampiro pós-clássico
- Guerra! O zumbi será destroçado pelo vampiro, mas o vampiro perceberá que a sua fonte de sangue vivo está ameaçada. Reunirá a vampiraiada, transformará um número suficiente de humanos em soldados e declarará guerra aos zumbis. O resultado é imprevisível.
- Um vampiro de “Crepúsculo”
- O vampiro sentirá as mesmas coisas que no caso do zumbi de George Romero, mas ficará muito mais apavorado. Quando o livro “Fui um Zumbi” ficar pronto já não haverá humanos para lê-lo, pois, mesmo que os zumbis não os tenham transformado em mortos-vivos também, a leitura já os terá imbecilizado ao extremo.
“Resident Evil” e “Walking Dead”
- Um vampiro balcânico
- Nada acontece. Nada acontece.
- Um vampiro clássico
- Agora a porra ficou séria. O vampiro não sentirá nada, mas o zumbi vai se contaminar com os poderes vampíricos e poderá infiltrar-se por buracos e gretas. Não sei se viverá para sempre, mas a humanidade estará extinta antes de descobrir. Não há lugar seguro agora. E há milhões deles, famintos.
- Um vampiro pós-clássico
- A porra ficou ainda mais séria. Os vampiros nem mesmo podem tentar lutar contra, pois qualquer mordida aumenta o poder do inimigo.
- Um vampiro do “Crepúsculo”
- Pior que o Armagedom! Agora os zumbis não só podem comer e infectar as pessoas, mas também podem falar sobre seus dramas existenciais! Eles transam (ou tentam, fracassam e fazem poemas sobre isso) e cintilam ao sol!
D) Vampiros Mordem
Esta seção não é necessária, pois é impossível abordar os efeitos da mordida do zumbi no vampiro sem o vice-versa. Mas como você está bastante chateado a ponto de perder tempo lendo esta merda, lá vamos nós. Atenção que há algumas variações curiosas a seguir.
Vampiro Balcânico
- Um zumbi africano
- Fala sério, é impossível morder um fantasma!
- Um zumbi do Vodu
- A mesma coisa que aconteceria se mordesse um humano.
- Um zumbi de George Romero
- Não haveria motivo para morder, mas nada aconteceria.
- Um zumbi de “Zumbilândia” e “Guerra Mundial Z”
- idem acima
- Um zumbi de “Resident Evil” e “Walking Dead”
- idem, ibidem.
Vampiro Clássico
- Um zumbi africano
- Fala sério, é impossível morder um fantasma!
- Um zumbi do Vodu
- A mesma coisa que aconteceria se mordesse um humano.
- Um zumbi de George Romero
- Não haveria motivo para morder, mas nada aconteceria.
- Um zumbi de “Zumbilândia” e “Guerra Mundial Z”
- idem acima
- Um zumbi de “Resident Evil” e “Walking Dead”
- idem, ibidem.
Vampiro Pós-Clássico
- Um zumbi africano
- Fala sério, é impossível morder um fantasma!
- Um zumbi do Vodu
- A mesma coisa que aconteceria se mordesse um humano. Provavelmente ele se interessaria em aprender alguma coisa com o mestre do Vodu ou a sacerdotista do Hodu.
- Um zumbi de George Romero
- Não haveria motivo para morder um pedaço de carne podre, mas nada aconteceria.
- Um zumbi de “Zumbilândia” e “Guerra Mundial Z”
- Não haveria motivo para a mordida, mas se ela acontecesse o vampiro estaria infectando um inimigo natural e lhe concedendo poderes semelhantes aos seus.
- Um zumbi de “Resident Evil” e “Walking Dead”
- Não haveria motivo para morder carne podre, e nada aconteceria.
Vampiros de “Crepúsculo”
- Um zumbi africano
- Fala sério, é impossível morder um fantasma! Mas o vampiro talvez se sentisse atraído pela virilidade do guerreiro africano e a relação platônica entre os dois renderia muitas e chatíssimas fan-fics.
- Um zumbi do Vodu
- A mesma coisa que aconteceria se mordesse um humano.
- Um zumbi de George Romero
- Não haveria motivo para morder, mas nada aconteceria.
- Um zumbi de “Zumbilândia” e “Guerra Mundial Z”
- idem acima
- Um zumbi de “Resident Evil” e “Walking Dead”
- idem, ibidem.
E) Potencial Criativo do Conceito
Ninguém ainda escreveu uma obra definitiva sobre esse nojentíssimo tema. O que é uma infelicidade se tomarmos o sentido literal de “definitivo”.
Uma análise interessante seria uma correlação entre a transformação da imagem do vampiro no mainstream e transformações sociais ao redor dessa image. De vilão a herói incompreendido. Que transformações sociais estão implicadas na aceitação dessa mudança de valores?
A que/quem serve a docilização do grotesco?
Acho que faltaram os vampiros televisivos de transição, do final dos anos 1990. Mas, que estavam restritos ao formato televisivo. Os vampiros de Buff, que inauguram os vampiros com crise existencial ou valores morais subordinados aos sentimentos.
Bastante criativo 😉
Mas claro que as melhores partes são as que envolvem as fadas. hã… Vampiros do Crepúsculo… 😀