Há algum tempo, em 2017, eu escrevi um ensaio intitulado «O Que Fazer com a Arte de Pessoas Execráveis?» que era mais ou menos sobre isto. Minha opinião mudou um pouco desde então, mas permanece coerente no essencial. Devemos ter muito cuidado ao condenar a obra por causa do autor. Comecemos por uma história contada pelo humorista Millôr Fernandes: A senhora, uma dona de casa, estava na feira, no caminhão que vende galinhas. O vendedor ofereceu a ela uma galinha. Ela olhou para a galinha, […]