Há alguns anos, mais precisamente em julho de 2013, deparei-me, algo chocado, com um texto de Stephen Kanitz para a revista Veja intitulado “Por que me odeias se eu nunca te ajudei?” Eu tinha certo respeito pelo autor, a quem eu considerava um raro economista que tinha palavras humanistas, em vez de falar somente em números frios que tinham de ser preservados, mesmo à custa de sangue, suor, lágrimas e ossos. Nesse dia eu pressenti que algo mudara. Aqueles foram os dias de impacto das […]