Muito do Mundo Se Perdeu

Meu querido progenitor ensinou-me isto: o homem consome o mundo e segue destruindo-o por muito querer ter dinheiro, este que nos oprime sem nos comprimir. Onde houve o belo, existe hoje um resto somente. Fomos loucos pelo ouro e sofremos de sede porque os rios correm poluídos. Construímos urbes enormes, onde somos tristes. Esqueceremos tudo que tivemos? Uns creem que em nós, filhos do milênio, inexiste sequer o símbolo do tempo ido, que somos um outro tipo de gente, com sentidos diferentes, desejoso de objetivos […]