Olá, sou o José Geraldo, um escritor amador brasileiro e mantenho este blog desde 2010. Aqui você encontrará algumas coisas que escrevo, tretas em que me meti e livros que publiquei.
Lendo este blogue você descobrirá que tenho um problema: teimo em escrever desde os 12 anos e venho teimando, apesar de tudo, pela vida afora, apesar de todas as pessoas ao meu redor sempre me terem dito que eu não ganhava nada com isso. Essa é a sina de escritores nascidos no interior e que não têm dinheiro para se mudar par a capital.
Provavelmente 90% do que escrevo não presta, mas acredito que mais da metade é melhor do que o escrito por muita gente até publicou. Vivo pela ilusão de que os outros 10% podem prestar e fazer a diferença para alguém.
Quando comecei, escrevia poesia, só poesia, ou chamava de “poesia” aquilo que escrevia. Hoje quase não faço mais, porém, quando faço, costumo fazer melhor do que fazia aos 12 anos, o que me sugere que talvez esteja aprendendo de tanto teimar…
Além da poesia eu também escrevi outros gêneros, como crônica, novela e até romances, mas o que me agrada, mesmo, é o tal do conto, que tanta gente chama de “gênero menor” da literatura. Mas, alto lá que eu não sou da turma da microficção. Microtalento até posso ser, mas, se tiver um minuto de sua atenção eu vou tentar contar uma história em vez de uma piadinha.
Nasci, me criei e ainda vivo no interior de Minas Gerais. Bastante longe dos grandes centros para ser considerado um caipira e me acusarem de fazer “regionalismo”, porém mais perto dos grandes centros do que vocês imaginam. Eu realmente poderia passar fins-de-semana no Rio de Janeiro com frequência, se tivesse dinheiro sobrando, tempo para isso e menos receio da violência urbana.
Meu principal assunto literário é a vida do homem comum, em cidades de pequeno para médio porte. Tenho bastante experiência nisso porque já vivi em diversas cidades mineiras de pequeno e médio porte: Cataguases, São João Nepomuceno, Leopoldina, Juiz de Fora, Pequeri, Ubá e Rio Novo. Também escrevo fantasia, mas com menos amor, porque já acho a vida real suficientemente incrível. O raio é que a realidade brasileira é muito mais inacreditável que qualquer ficção. Ultimamente eu também tenho trabalhado com traduções.
Sou meio destemperado no que escrevo, mas sou uma ótima companhia para tomar cerveja e assistir os jogos do Galo (única religião que tenho) ou ouvir música. Rock, principalmente.
Sou casado, tenho duas filhas e um carro velho que eu quase considero como um filho porque quase gasto tanto com ele quanto com a educação das meninas… Durante muito tempo vivi em uma casa com quintal, diante de uma pracinha e meu quintal era visitado por um gambá, para quem eu costumava deixar frutas. Depois os gatos passaram a frequentar o meu tugúrio e o gambá deu no pé. Hoje vivo em um apartamento.
Em relação à minha experiência de vida, eu fiz meu primeiro curso de informática em um computador com monitor monocromático de fósforo verde, tenho um pomposo diploma de curso de datilografia e isto é tudo que vocês precisam saber.