Publicado em: 20/08/2010
Eu esqueci quem fostes,
fantasmas do passado.
Esqueci todos os beijos
e as tépidas noites de outono.
Estou aqui pensando
e me tenho perdido
como nos maus velhos tempos,
com as mesmas palavras
gastas repetindo antigos erros.
Gastei demais o meu tempo
gostando de coisas banais,
depois veio a seca da vida
e uma espécie de ressaca
que teima com gosto amargo
e este vento intrépido
me faz sentir os pecados
e pensar em coisas sem nexo.
Tenho sido alguém sem sentido,
tenho seguido caminhos a esmo,
tenho encontrado tesouros perdidos
e deixado pedaços pelo caminho.
Espero de vós, espíritos,
que me acolham na madrugada,
em sua longa, insípida alvorada.
Já deixei o desejo de ser grande
agora quero apagar lembranças,
traços de medos e traições que ficam
depois de tantas curvas e retas.
Amanhã quero acordar leve,
sem estes pesadelos de heroísmos.
Antes que a morte me leve
deixo o peso de ter passado
e sigo a segunda metade da vida
lembrando coisas que apenas sonhei.
fantasmas do passado.
Esqueci todos os beijos
e as tépidas noites de outono.
Estou aqui pensando
e me tenho perdido
como nos maus velhos tempos,
com as mesmas palavras
gastas repetindo antigos erros.
Gastei demais o meu tempo
gostando de coisas banais,
depois veio a seca da vida
e uma espécie de ressaca
que teima com gosto amargo
e este vento intrépido
me faz sentir os pecados
e pensar em coisas sem nexo.
Tenho sido alguém sem sentido,
tenho seguido caminhos a esmo,
tenho encontrado tesouros perdidos
e deixado pedaços pelo caminho.
Espero de vós, espíritos,
que me acolham na madrugada,
em sua longa, insípida alvorada.
Já deixei o desejo de ser grande
agora quero apagar lembranças,
traços de medos e traições que ficam
depois de tantas curvas e retas.
Amanhã quero acordar leve,
sem estes pesadelos de heroísmos.
Antes que a morte me leve
deixo o peso de ter passado
e sigo a segunda metade da vida
lembrando coisas que apenas sonhei.
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