Publicado em: 27/02/2008
Um dia senti a mão da vida,
meu rosto não gostou,
meu sangue me ferveu
e quando abri os olhos
havia uma névoa densa
desbotando a paisagem.
Senti a mão da vida me ancorar à terra.
Eu que era uma pipa solta ao vento,
percebi que a linha era curta
e que amarram uma ponta em algum peso.
Desde esse dia ficou claro,
quando cair, não subo outra vez.
Mas quanto subiria
se tivesse toda a linha que quisesse?
Essa é apenas outra coisa que não sei.
meu rosto não gostou,
meu sangue me ferveu
e quando abri os olhos
havia uma névoa densa
desbotando a paisagem.
Senti a mão da vida me ancorar à terra.
Eu que era uma pipa solta ao vento,
percebi que a linha era curta
e que amarram uma ponta em algum peso.
Desde esse dia ficou claro,
quando cair, não subo outra vez.
Mas quanto subiria
se tivesse toda a linha que quisesse?
Essa é apenas outra coisa que não sei.
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poesia