Publicado em: 24/03/2009
De improviso, a alma lembra
algum rastro de um livro que passou
pelos sonhos de um dia que senti
como outro dia dentro de uma vida
que passa de improviso e se arrasta
quase livre, mas ainda aqui retida.
Na estante do passado existe espaço
em um corredor imerso em penumbra,
pelas prateleiras pulsam páginas
propelidas por pequenos pensamentos
e abortos de pensamentos, que caíram
antes de serem inseridos em projetos.
Cada livro que é largado sem ser lido
na biblioteca do profundo esquecimento,
cada livro cuidadosamente colocado
é um sonho que alguém não sorveu,
uma lenda ou lição que se perdeu.
Cada plano que não pôde ser composto,
cada objetivo que ninguém pensou
é um livro também que nunca se escreveu,
ou pelo menos outra página perdida
na enciclopédia encadernada em negro
que as lendas dizem que, um dia,
Alguém lerá, por um motivo.
algum rastro de um livro que passou
pelos sonhos de um dia que senti
como outro dia dentro de uma vida
que passa de improviso e se arrasta
quase livre, mas ainda aqui retida.
Na estante do passado existe espaço
em um corredor imerso em penumbra,
pelas prateleiras pulsam páginas
propelidas por pequenos pensamentos
e abortos de pensamentos, que caíram
antes de serem inseridos em projetos.
Cada livro que é largado sem ser lido
na biblioteca do profundo esquecimento,
cada livro cuidadosamente colocado
é um sonho que alguém não sorveu,
uma lenda ou lição que se perdeu.
Cada plano que não pôde ser composto,
cada objetivo que ninguém pensou
é um livro também que nunca se escreveu,
ou pelo menos outra página perdida
na enciclopédia encadernada em negro
que as lendas dizem que, um dia,
Alguém lerá, por um motivo.
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poesia