Publicado em: 14/02/2012
Estou sozinho na casa vazia.
Ando pelos cômodos assombrando
a minha própria vida.
Ando pelos cômodos assombrando
a minha própria vida.
Me distraio da morte que chega
e da vida que vai
comendo um queijo que amarga
e se acaba
e aumenta a sede.
e da vida que vai
comendo um queijo que amarga
e se acaba
e aumenta a sede.
Bebi uma quantidade absurda de água
e me sinto pesado como um odre,
com uma sede ainda,
uma que progride
a passos de aranha na parede.
e me sinto pesado como um odre,
com uma sede ainda,
uma que progride
a passos de aranha na parede.
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poesia