Publicado em: 16/03/2018
Eu não sei por quanto tempo
ainda
habitarei esta cidade, esta casa,
este corpo, este plano.
ainda
habitarei esta cidade, esta casa,
este corpo, este plano.
Este fruto que apanho
tem o azedo da infância,
tem a beleza da primeira cor;
perdida
numa curva da planície
a que chamam vida.
tem o azedo da infância,
tem a beleza da primeira cor;
perdida
numa curva da planície
a que chamam vida.
Plantada a ávore, lenta espera
em um jardim que é meu,
por ora,
onde uma esperança viveu,
mas já não mora.
em um jardim que é meu,
por ora,
onde uma esperança viveu,
mas já não mora.
Não sei o quanto ainda tenho,
ou quanto escorre.
A fruta é um momento,
que já morre.
ou quanto escorre.
A fruta é um momento,
que já morre.
Arquivado em:
poesia